Artesanato Digital

FDM, do Inglês: Fuse Desposition Modeling, traduzido livremente: "Modelagem por Fusão e Deposição", é um modelo de fabrico aditivo. Esta tecnologia utiliza um polímero em forma de filamento sólido que é aquecido e depositado na superfície de impressão, camada a camada, construindo (imprimindo) a peça.

Os filamentos utilizados são principalmente PLA (simples, com madeira e eventualmente misturados com carbono, metal, cortiça ou outros), mais utilizado em impressões não-funcionais, principalmente estéticas. PET-G para peças mais funcionais, mais flexíveis ou que requeiram maior resistência ao calor, por exemplo.

Queremos também promover a sustentabilidade utilizando filamentos o mais ecológicos possível (bioplásticos quando praticável ou recicláveis em alternativa) de produção Europeia, evitando desta forma filamentos produzidos a partir de matérias fósseis e evitar também a importação desnecessária de materiais oriundos do mercado Asiático, por exemplo.

O PLA, do Inglês: Polylactic Acid, ou Ácido Poliláctico, é fabricado a partir da dextrose (açúcar) extraída de materiais de fontes renováveis.

É talvez o bioplástico ou biopolímero mais popular actualmente na impressão 3D.
O PLA pode biodegradar em determinadas condições. Os produtos de PLA (ácido poliláctico) podem ser compostados em instalações industriais onde o calor e a humidade podem ser controlados.

É frequentemente utilizado em misturas e compostos para melhorar as suas propriedades.

O PET-G é o copolímero mais famoso e utilizado no mundo da impressão 3D. Foi criado ao combinar o PET (Polyethylene Terephthalate) com Glicol.

A aplicação deste copolímero será focada principalmente na resistência ao calor, flexibilidade e no facto de poder ser totalmente reciclável.

Porque apesar de serem trabalhadas digitalmente por computador, a grande maioria das peças imprimidas têm ainda uma componente importante de trabalho físico manual como retirar apoios de impressão, quer em altura quer auxiliares de aderência à mesa, remover pequenas imperfeições ou excessos de material, etc.

Para além disso, cada peça imprimida, mesmo que parta do mesmo modelo, será realmente única, com as suas próprias "nuances" e particularidades, tal como uma peça de artesanato, em oposição ao fabrico de injeção com plásticos em série e de forma industrializada.

O facto de combinarmos também a Impressão 3D com a Internet of Things em dispositivos únicos, feitos à medida e de assemblagem não-industrial reforça também este conceito.

Cada artigo será sempre único.

Ao contrário das impressoras tradicionais para a qual enviamos um pedido de impressão e com simples ou nenhumas configurações obtemos quase imediatamente uma página impressa, a impressão 3D está dependente de muitos mais factores que poderão comprometer o resultado final.

Poderão haver problemas lógicos associados ao modelo utilizado (ficheiros ou objectos corrompidos ou com erros), problemas lógicos associados ao firmware utilizado com a impressora, problemas físicos com a placa e controlador local da impressora, problemas mecânicos com a impressora em si, bem como problemas de afinação dos componentes da mesma, e até problemas eventualmente ambientais como variações da temperatura da área circundante e deslocações de ar.

As impressões 3D, dependendo das impressoras, dos modelos a imprimir e configurações de impressão poderão demorar vários dias a completar.